
Nesses 14 anos de discipulado com com Jesus Cristo algumas experiências no meio do caminho me levaram a resvalar nas arestas inflamadas do desgosto e decepção. Ao mesmo tempo, me fortaleceram para que enxergando, possa eu ainda que nos bastidores da religião institucionalizada, tentar evitar que estas arestas firam aos que estão ao meu alcance.
Verdadeiramente a instituição religiosa tem suas contra-indicações das quais não existem bulas para serem lidas porém os prognósticos são vistos a toda parte.
Não se admira que muitos líderes ao longo do tempo se sintam usados, explorados, mal amados, desconsiderados e negligenciados como pessoas. O desgaste de uns é logo mascarado pelo entusiasmo dos que chegam, atraídos pela aparência do sucesso e êxito ministerial. Assim a instituição se torna uma máquina de moer corações dedicados e esvaziar bolsos de gente apaixonada pelo reino de Deus. O movimento migratório dos líderes de uma igreja para outra é feito por caminhões de mudança carregados de mágoas, ressentimentos, decepções e culpas.
De tais sentimentos ja fui vitima, e se pensarmos bem, quem de nós ainda não foi?
Se ja sentimos o sabor amargo, levantemo-nos e evitemos que outros sintam o mesmo sabor.
Filipenses 3:13,14 - "Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus."
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